Inovação, informação e nós. Constantes importantes no desenvolvimento de software. Com o passar do tempo, muitos aplicativos líderes do mercado, passaram a ter a concorrência forte de outros softwares, sendo esses desenvolvidos por empresas privadas ou em conjunto pelas comunidades na web, sob licença proprietária ou Open Source.
Com o passar do tempo, muitos aplicativos líderes do mercado, passaram a ter a concorrência forte de outros softwares, sendo esses desenvolvidos por empresas privadas ou em conjunto pelas comunidades na web, sob licença proprietária ou Open Source. Inclusive, existem empresas que atuam ou patrocinam, tanto a área de desenvolvimento de aplicações comercias, quanto a de código fonte aberto, é o caso da Oracle com suas ferramentas relacionadas a banco de dados, a Sun e IBM, patrocinadora das suíte de aplicativos para escritório Open Office e Lotus Symphony, outras como a Novell e Red Hat, mantém respectivamente o Open Suse e Fedora, como alternativas Open Source de seus sistemas operacionais. Uma medida comum hoje em dia, que serve também como marketing futuro, já que o código desenvolvido sob licença livre, pode também ser aproveitado nas versões proprietárias de softwares.
Quem colabora na elaboração de um programa, muitas vezes é o usuário final, e o mesmo pode até não entender muito de todo o processo de desenvolvimento, mas possui uma noção bem melhor do que é preciso para um programa funcionar bem, já que é ele a ponta do iceberg, é quem executa realmente o processo final, testando, diagnosticando e indicando as melhorias para projetos futuros. É ele quem sabe, o maior responsável por um dos fatores mais importantes hoje no desenvolvimento de software, a intraoperabilidade. Além disso, fica fácil para as empresas a tarefa de identificar e reter talentos, através do acompanhamento e análise do trabalho realizado pelos colaboradores da comunidade web.
No mundo atual, dominar a informação é importante, mas dominar é diferente de tomar pra si, aqueles que tomam pra si o conhecimento, correm o grande risco de sucumbirem junto a ele. A rapidez da inovação, a facilidade de circulação das informações, combinadas com a exigência do ser humano, que cada vez mais está desacostumado a acostumar-se com alguma coisa (um exemplo disso são os aparelhos de telefonia móvel, poucos lembram o modelo de seu primeiro celular), pode tornar um projeto interessante em algo perdido no tempo. Também não é raro ouvirmos histórias de invenções que não deram certo, pelos simples fato de alguém “matar” a ideia por achar-se dono da verdade, ou até mesmo perder a oportunidade de lucrar com ela. A ignorância todos nós temos sobre determinado assunto, mas nada é pior do que ignorar a ideia ou colaboração de alguém por soberba ou preciosismo.
Enfim, com o tempo, mentes brilhantes sucumbem, empresas quebram, assim como seus protocolos de desenvolvimento de software, que visam somente o lucro e a estabilidade, esquecendo-se do mais importante: um olhar para o futuro, que num piscar de olhos pode passar.