Restrita a algumas corporações, mainframes ou presa a padrões proprietários de software, essa realidade não predomina mais. Hoje está ao alcance de todos, transformando principalmente a TI no mundo corporativo, afinal, uma de suas grandes vantagens é a economia em relação a infra-estrutura (hardware, energia e espaço físico), disponibilizando as empresas um aumento de receitas para investimentos em outras áreas.
Restrita a algumas corporações, mainframes ou presa a padrões proprietários de software, essa realidade não predomina mais. Hoje está ao alcance de todos, transformando principalmente a TI no mundo corporativo, afinal, uma de suas grandes vantagens é a economia em relação a infra-estrutura (hardware, energia e espaço físico), disponibilizando as empresas um aumento de receitas para investimentos em outras áreas. Segundo informações da Forrester Research, atualmente 40% das empresas norte-americanas utilizam essa tecnologia.
Virtualização também é sinônimo de segurança e tranqüilidade, já que sistemas operacionais rodando em ambientes virtuais não ficam presos a padrões de hardware, além de facilitar o monitoramento e controle de rede aos administradores, levando-se em conta o fator “just one clic”.
Hospedeiro e seus convidados
O sistema operacional hospedeiro é aquele que têm a atribuição de adaptação ao hardware e interação inicial com o mesmo via boot. Sendo também o ponto de partida, o portão principal para acionar os demais sistemas chamados convidados (ambientes computacionais virtuais). Mas quem fica com a responsabilidade de ser a ponte entre o hospedeiro e os convidados? Programas específicos (a maioria freeware e grande parte com código aberto), portanto, o custo maior do investimento é somente na implementação da idéia. Dependendo do padrão a ser utilizado, a necessidade de gastos com licenças de software, é zero, devido ao grande número de sistemas e aplicativos GNU, desenvolvidos e muito bem preparados para a virtualização.
A estratégia de concorrência da Microsoft, foi lançar junto com Windows Server 2008 a aplicação Hyper-V, embutida na instalação do produto (na verdade uma idéia antiga usada para um novo propósito, uma vez, que o mesmo ocorreu com o navegador Internet Explorer anos atrás, quando o Netscape apresentava-se como uma ameaça).
Hypervisor e máquina virtual
O Hypervisor ou monitor de máquina virtual – Virtual Machine Monitor (VMM), é a camada de software entre o hardware e o sistema operacional virtual. O VMM cria uma ou mais máquinas virtuais (computadores fictícios). Efetivando o elo entre o hospedeiro e o “novo PC”. Existem formas de se atingir uma melhor performance na virtualização, ou um melhor monitoramento da mesma, é quando trabalhamos com o conceito de paravirtualização, que proporciona uma melhor gestão dos recursos de hardware compartilhado entre os sistemas.
Virtualização é fato
Hoje em TI, sua presença é crescente, atuando como modelo de solução, integração e evolução (e até que se prove o contrário, veio para ficar). Inclusive existem padrões sendo desenvolvidos para smartphones e aparelhos celulares. Estima-se que até 2012, 50% dos dispositivos móveis sejam vendidos com sistemas preparados para virtualização. Há também um grande número de aplicativos e sistemas disponíveis para uso direto via web, possibilitando por exemplo, que um usuário utilize um editor de texto sem que o mesmo esteja instalado em seu PC. É a chamada computação nas nuvens (cloud computing). Mas essa já é uma outra história dessa mesma realidade.
Saiba mais sobre aplicativos para virtualização:
- VMware: O mais conhecido e pode ser utilizado em diversas plataformas.
- Xen: Programa de código aberto e mantido pela Universidade de Cambridge;
- O Hyper-V da Microsoft;
- VirtualBox: Mantido pela Oracle sob licença Open Source;
- z/VM: Padrão IBM para arquitetura 64-bits.